O consumo de drogas pela nossa juventude não pode ser tratado somente como um caso de polícia. O governo tem, e de forma urgente, que tratar o assunto na área de Saúde, criando mecanismos para a prevenção quanto ao uso e, principalmente, de recuperação de nossos jovens que acabam sucumbindo ao apelo do falso mundo das drogas.
Trabalho e cuido de pessoas todos os dias e sei do desespero de um pai, de uma mãe, ao verem seus filhos sendo levados pelas drogas sem ter a quem recorrer. Temos que mudar isso, e repito, o mais urgente possível. Estamos condenando uma geração inteira à morte.
A situação é gravíssima. O jornal o Estado de S. Paulo publica hoje que uma pesquisa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) com 18 mil universitários do País comprovou que eles usam mais drogas lícitas e ilícitas, como o álcool e a maconha, que a população em geral. Mais de 60% dos entrevistados tinham consumido álcool nos últimos 30 dias (entre a população em geral o índice é de 38,3%) e 25,9% usaram drogas ilícitas (na população o índice é de 4,5%).
Os pesquisadores esperavam que existisse uma diferença entre os dois públicos, mas se surpreenderam com o tamanho do degrau. O levantamento foi feito em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e é o primeiro de abrangência nacional.
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